Sempre

Então é aqui que você nasce.
Das palavras mais belas que só você sabe dizer, dos delírios mais loucos de um amor que rasga peito afora querendo gritar. Você se deita sobre o orvalho que pincela a grama e vê o sol chegar, revivi a leitura de cartas que jamais foram escritas e então fica claro.
É bem aí que você nasce.

- Sempre seu? - perguntei a ela.

- Sei do amor que me pertence e só. - Falou decidida, mas continuou - Sei do efeito que suas delicadas palavras tem sobre mim, mas no que diz respeito a você nunca tenho certeza de nada. Sou sempre eu e minhas próprias suposições.

- Essas são sempre suas, e eu tambem. Sempre.