Durante o momento mais longe do "felizes para sempre", ele havia à visto sentada em um banco de rua. Sua expressão era de decepção triste. Ela tinha acabado de descobrir que seu castelo era de areia e bem próximo a beira do mar, a ponto de cair. Caiu.
À quem tinha resolvido dar seu coração, fez dele órgão oco, sofrido de abstinêcia de amor e paixão. Sequer desejo existia, apenas vontade. Uso. Seu entendimento não acompanhava tal contradição: como um toque íntimo poderia virar algo tão impessoal e sem sentimentos?
Mas seu novo príncipe estava ali, não? Uma mistura de mistério vampiresco na doçura de um bom cavalheiro, a projeção perfeita. E já não lhe interessava, nesse moemento, à que horas o relógio soaria meia-noite. Porque ela vai esperar até a ultima das doze badaladas, até que a carroagem vire abóbora, o princípe vire cafajeste e o vampiro caia da janela.